segunda-feira, abril 04, 2005

Psitacismo

1. Perturbação psiquíca que consiste em repetir as palavras sem ter em mente as idéias por elas representadas.
2. Palavreado inútil verborréia
3. Processo de aprendizagem por memorização apenas.

14 comentários:

Vítor Leal Barros disse...

conheço tanta gente que sofre disso...lol

RD disse...

Tu e eu.
Hoje li isso num texto e como não conhecia a palavra fui procurar o significado, qual o meu espanto... Não sabia que esta "patologia" tinha nome.
Agora já podemos aproveitar e dizer: "oh seu psitacismado"... Aposto que eles não sabem o que é! ;)

Miguel Pinto disse...

Será que um psitacismado anda de braço dado com um tagarela incontinente? Boa. Não conhecia a expressão. ;o)

RD disse...

Miguel, creio que não necessariamente, mas... é o mais provável. ;)

«« disse...

só falta inventarem fraldas para a incontinencia verbal eh eh

RD disse...

Ía haver muitas segundas (ou terceiras...) infâncias Miguel! Por outro lado como ninguém ganha para as fraldas e como a verborreia custa a ser consciencializada, teríamos o regresso às fralda de pano. Porque m.... não falta. ;)

Anónimo disse...

Incluem-se também aí as pessoas que dizem "disparates com grande distinção!" Ah ah ah!...

«« disse...

Caiê...as fraldas para esse deviam ser bordadas a ouro...para condizer com a distinção...

Anónimo disse...

Psitacismo
do Grego psittakós, papagaio
s. m.
Repetição mecânica, semelhante a um papagaio, de palavras e frases, sem que o sujeito as consiga compreender (fenómeno que ocorre nas crianças e nos deficientes mentais)
Verborreia.
In Priberam Lingua Portuguesa On Line.

Desconhecia o termo, como é óbvio.
Mas o «processo de aprendizagem por memorização apenas» não pode ser descontextualizado da tua definição, Rosa, pois o cultivo da memória (tal como um músculo) é bom e recomenda-se.
Quem tem boa memória, e ainda que seja só isso, olha que normalmente safa-se bem. Muito bem!
Desses, tenho eu inveja (coisa feia).

Bacio amichevole!

RD disse...

Sim, a memória é muito importante, pois sem ela nem o conhecimento entendido (que não é decorado), serviria.
A minha memória não é das melhores quanto a decoranços, o que por vezes podia dar bastante jeito, mas por outro lado, obrigo-me a entender para que encontre sentido. Há alguma resistência minha, confesso, em relação a informação inerte e essa resistência é já por si só um bloqueio.
Reconheço que há memorização nos dois processos e de grande importância, mas naquele [processo] onde só haja dados arrumados sem relação entre si (decorar), não me parece que seja tão útil na prática, visto que o sujeito pode não utilizá-los para enriquecimento de outras situações. Agora que se safa... safa!
Penso eu de que.

Bacio piacevole. Altro. :)

Anónimo disse...

Ehehehe! Os nomes que se inventam! Esta deve ser das mais antigas doenças da humanidade instruída dos nossos tempos. Parece-me até que é contagiosa e progressiva, pois propaga-se com imensa facilidade nos bancos do liceu e atinge proporções assustadoras quando se atinge o Ensino Superior. Será que alguém sabe porque é que uns se curam e a maioria não?

RD disse...

Qualquer dia estamos como os alemães que numa palavra dizem uma frase ;)
O que eu acho é que entre profissionais da mesma classe há uma linguagem própria, que não critico desde que se entendam, mas se o discurso é para outra pessoa devem desconstruir a linguagem senão a mensagem perde-se.
Agora psitacismos não! É muito fácil apanhar um psitacismado se não o formos, correcto? ;)

Anónimo disse...

Miguel... Smile de piscar de olhinhos!

Um aparte : por favor PJG, não fale italiano! Altera-me completamente o sistema, mesmo depois de uma dose de filosofia! ah ah ah! ;)

RD disse...

Eu cá gosto :)