segunda-feira, novembro 29, 2004

Mão ao Peito

Povo meu!
Que vives em eterna angústia
Condenado pelo fado que os teus avós te deram por herança
Nobre povo, valente
Mas não imortal…
Não mudas o Tempo que seguro caminha
Cego pela vida.
Mas muda as vontades…
Que te roubam a alma guerreira outrora heróica.
Rasga novos horizontes de glória
Na lúcida ilusão dos sonhos.
Bebe a água que te rejuvenesce os sentidos e te refresca ideais
Revolta-te contra o não-vivido mendicante
Que te cobra uma nova realidade…
A tua,
A esquecida,
A sempre não-vivida
Que não é a dos teus avós.

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