Povo meu!
Que vives em eterna angústia
Condenado pelo fado que os teus avós te deram por herança
Nobre povo, valente
Mas não imortal…
Não mudas o Tempo que seguro caminha
Cego pela vida.
Mas muda as vontades…
Que te roubam a alma guerreira outrora heróica.
Rasga novos horizontes de glória
Na lúcida ilusão dos sonhos.
Bebe a água que te rejuvenesce os sentidos e te refresca ideais
Revolta-te contra o não-vivido mendicante
Que te cobra uma nova realidade…
A tua,
A esquecida,
A sempre não-vivida
Que não é a dos teus avós.
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