terça-feira, outubro 18, 2005

Processos e métodos do raciocínio lógico

A dedução é um processo mental que vai do geral para o mais particular, a matemática e a lógica utilizam geralmente teoremas, postulados, definições, axiomas, princípios, regras, teorias e leis.
O método indutivo, ao contrário do dedutivo, parte do particular para o geral.
Como métodos científicos e humanos que são, são também falíveis. Assim, tendo em conta que a realidade (natureza, cultura e razão) e a ciência são mutáveis, que estão em constante devir, estes métodos merecem a nossa credibilidade e atenção, mas sempre em aberto e nunca de uma forma estática.
Não se pode dizer que o raciocínio dedutivo seja melhor que o indutivo ou do que o abdutivo/metalógico/analógico, pois todos são considerados por diversas ciências em toda a sua importância. Todos são usados por nós, e valem o que valem, como entendimento no discurso escrito ou falado. Registe-se que a dedução é usada como método das ciências exactas, a indução pelas ciências naturais e a abdução (analogia) pela literatura, poesia e ficção.
O que aqui se pretende é apontar exemplos de algumas falácias (raciocínios ilegítimos), tipícas do raciocínio humano, que se deixa por muitas vezes enevoar na ausência de ginástica mental.
Apesar de haver quem defenda que existem várias lógicas de agir (e por falar nisso, esta é uma falácia - que me perdoem, pois não me ocorre o nome dos referidos), estas falácias são próprias do raciocínio e não estão sujeitas ao relativismo cultural, já que se provam facilmente pela veracidade quer das premissas silogísticas, quer através da lógica binária nas suas tabelas de verdade.

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