Bergson nasceu numa família judaica, em Auteuil (Paris), em 1859, foi professor nos liceus de Angers e de Clermond - Ferrand, Henrique IV de Paris, e depois na Escola Nacional Normal Superior e no Collège de France, onde ministrou a cátedra de Filosofia Ocidental.
Em 1927 recebeu o Prémio Nobel de Literatura.
A filosofia de Bergson assenta no conceito da evolução como uma dimensão espiritual da vida humana, associada à questão da liberdade da consciência e do tempo, que considerou como uma sucessão de instantes conscientes. Na sua obra a Evolução Criadora (1907), desenvolve o problema da existência humana e define a mente como energia pura, o élan vital ou impulso vital, responsável de toda a evolução orgânica. Nas últimas décadas procurou relacionar a sua filosofia com o pensamento cristão. A sua filosofia inscreve-se na corrente intuicionista que surge em finais do século XIX como reacção ao positivismo.
Obras:
Ensaios Sobre os Dados Imediatos da Consciência: Matéria e Memória (1896); Tempo e Livre Arbítrio (tese de doutoramento,1889), O Riso (1900), A Evolução Criadora (1907); As Duas Fontes da Moral e da Religião (1932) .
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