É verdade. Não leia este artigo, pois vamos falar de algo que - não interessa a ninguém.
Vamos falar de homens, de saberes, de pensar e de filosofia.
Filosofia, isso o que é? Filosofia, para que é que serve? Dá dinheiro?
Respondendo à primeira questão, apenas com alguns filósofos, diríamos que Hegel mandava os seus alunos lerem os seus livros; Kant defendia que era necessário ensinar a pensar; Ricoeur chamava a atenção para a importância da compreensão e da captação do sentido, de um pensamento consciente analítico e crítico; José Enes envereda pela hermenêutica e Gustavo de Fraga embrenha-se na fenomenologia. Porém, todos eles compreenderam algo de importante e pretenderam, nos seus diferentes campos de investigação, partilhar esse conhecimento com os demais. Levar-nos, muitas vezes, pela mão, até entendermos e contemplarmos aquilo que tiveram a ousadia ou apenas a felicidade de poderem perceber.
Filosofia? Tem a ver com quê? Dá emprego?
Parece que ninguém sabe…
No entanto, no café, ouvimos falar em “filosofia do futebol” e todos os presentes percebem do que se está a falar. Fala-se de “filosofia governamental” que minoriza a importância da Filosofia no ensino secundário, e todos contestamos. Defende-se a “filosofia do curso” e encerram-se cursos de Filosofia. Todos reclamamos a nossa “filosofia de vida”, e assumimo-(la) com firmeza e determinação.
Afinal, aquilo que parecia a princípio complicado e até mesmo excepcional, reservado só para alguns espíritos esclarecidos, torna-se uma vulgaridade do discurso quotidiano que todos parecem entender.
Enfim, o que se entende por filosofia?
Eu bem o avisei para não ler este artigo.
Vamos falar de homens, de saberes, de pensar e de filosofia.
Filosofia, isso o que é? Filosofia, para que é que serve? Dá dinheiro?
Respondendo à primeira questão, apenas com alguns filósofos, diríamos que Hegel mandava os seus alunos lerem os seus livros; Kant defendia que era necessário ensinar a pensar; Ricoeur chamava a atenção para a importância da compreensão e da captação do sentido, de um pensamento consciente analítico e crítico; José Enes envereda pela hermenêutica e Gustavo de Fraga embrenha-se na fenomenologia. Porém, todos eles compreenderam algo de importante e pretenderam, nos seus diferentes campos de investigação, partilhar esse conhecimento com os demais. Levar-nos, muitas vezes, pela mão, até entendermos e contemplarmos aquilo que tiveram a ousadia ou apenas a felicidade de poderem perceber.
Filosofia? Tem a ver com quê? Dá emprego?
Parece que ninguém sabe…
No entanto, no café, ouvimos falar em “filosofia do futebol” e todos os presentes percebem do que se está a falar. Fala-se de “filosofia governamental” que minoriza a importância da Filosofia no ensino secundário, e todos contestamos. Defende-se a “filosofia do curso” e encerram-se cursos de Filosofia. Todos reclamamos a nossa “filosofia de vida”, e assumimo-(la) com firmeza e determinação.
Afinal, aquilo que parecia a princípio complicado e até mesmo excepcional, reservado só para alguns espíritos esclarecidos, torna-se uma vulgaridade do discurso quotidiano que todos parecem entender.
Enfim, o que se entende por filosofia?
Eu bem o avisei para não ler este artigo.
Gabriela Castro in Açoriano Oriental a 06.07.2007
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