tag:blogger.com,1999:blog-9382925.post111387212462355798..comments2023-10-23T18:27:22.406+00:00Comments on Marketing Axiológico: Henri Bergson (Paris, 1859 - idem, 1941)RDhttp://www.blogger.com/profile/10553270053568081812noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-9382925.post-1114033654923889822005-04-20T21:47:00.000+00:002005-04-20T21:47:00.000+00:00PJGnão considero que tenha sido mal educado e pens...PJG<BR/><BR/>não considero que tenha sido mal educado e penso que é do confronto de ideias, por vezes opostas, que nos vamos enriquecendo e construindo uma rede de conhecimentos mais vasta. não sou obrigado a concordar com a sua opinião, assim como não o é no sentido contrário, de qualquer forma, não considero que neste assunto específico as nossas posições sejam antípodas. não o conheço e portanto, não imagino como vai equacionando os seus raciocínios, quanto a mim, digo-lhe que se existe alguma verdade na vida, é a sua própria inexistência. quero com isto dizer que não há um único caminho para a percepção do que quer que seja, existem vários e boa parte deles totalmente válidos... eu esforço-me por optar pelo caminho menos preconceituoso, tentando perceber, na medida do que me é permitido, as possíveis verdades e os seus fundamentos sobre determinado assunto. dito isto, e ao contrário de si que deixou claro onde se situa, “Existencialista, agnóstico, humanista e racionalista”, eu prefiro não me catalogar e continuar o meu caminho construindo-me na busca e na procura daquilo que considero essencial. Invejo a sua capacidade de identificação com as correntes de pensamento que enumerou, eu sou incapaz, quer com essas quer com outras. É-me extremamente difícil construir-me num terreno de certezas, talvez porque se a face da lua que vemos iluminada é real, a outra também o é. Não interprete as minhas palavras como uma fuga à tomada de posição, mas antes como uma busca por vezes extraordinariamente feliz, outras vezes extraordinariamente penosa, da única coisa em que realmente acredito, a liberdade.<BR/><BR/>Um abraço e bem haja por me proporcionar este momento, digo-o honestamente…<BR/><BR/>Um dia, se tiver tempo e vontade, gostaria que lesse um texto que está publicado no nosso blogue (acho que sabe qual é) chamado Reflexos, talvez lendo-o perceberá melhor aquilo que lhe escrevi…. Está publicado no arquivo de Dezembro.Vítor Leal Barroshttps://www.blogger.com/profile/00938114776523014081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9382925.post-1114022004911024162005-04-20T18:33:00.000+00:002005-04-20T18:33:00.000+00:00Pedro meu querido, ainda bem que deste cá um pulin...Pedro meu querido, ainda bem que deste cá um pulinho e me trouxeste palavrinhas que me ajudarão a esclarecer algumas coisas.<BR/>Sim, o positivismo, como aliás qualquer teoria, vem sempre em sequência de outras para dar resposta aos problemas das épocas.<BR/>Nunca podemos atirar aos cães palavras sem conhecermos um mínimo das coisas. Nem faria sentido que assim fosse. As coisas tem um enquadramento natural que deve ser entendido, argumentar-se desconexadamente é um perigo enorme.<BR/>Assim sendo tento chatear-vos com estes textos já por isso mesmo, para que se saibam causas e reconheçam efeitos.<BR/>O positivismo foi de facto uma resposta à crise da razão. Depois de Kant surgiram muitos pensadores que levantaram questões lícitas, como o lugar da emoção e o reflexo disso no conhecimento foi um descrédito total. Ninguém admitia verdades absolutas e isso nas ciências resvalou o caos. Muitas caíram em descrédito. Comte surge com o positivismo depois destas crises todas que Kant originou. Originou mas o desenvolvimento da crise passa por um Hegel, Schelling, Kiekegaard, Nietzsche, Freud, Marx, Feuerbach entre outros. O objectivo do positivismo era clarificar o conhecimento e dar o nome de ciência apenas àquelas que usassem um método rigoroso que pudesse dar certeza, validade ao conhecimento, tudo o que não obedecesse a estes parâmetros seria uma falha à "Ordem e Progresso" de Comte. Foi extremamente importante! Não nos vamos iludir, o positivismo apesar de radical surge em boa hora e houve de facto avanços mas também retrocessos. Está ultrapassado claro, o reconhecimento da inconsciência e da consciência como factores de conhecimento provam-no. Há de facto «porquês» que se não fossem explorados, a própria ciência teria estagnado há muito tempo.<BR/>Bergson reagiu bem ao positivismo bem como outras correntes mas para ele, o corpo e a alma ainda eram pensados como separados - triunfo este que os existencialistas unificaram. Não há distinção entre um e outro para estes pensadores, corpo e espírito são o mesmo. Novo post sobre isto brevemente.<BR/>Um grande beijinho para ti Pedro, vai aparecendo.*RDhttps://www.blogger.com/profile/10553270053568081812noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9382925.post-1114008642369625322005-04-20T14:50:00.000+00:002005-04-20T14:50:00.000+00:00Rosita!É preciso ter alguma calma quando entramos ...Rosita!<BR/><BR/>É preciso ter alguma calma quando entramos no teu Marketing, pois conteudo não falta e á preciso absovê-lo. Como eu ando sempre a correr, nunca tenho mais de meia hora para todos os meus Blogs favoritos, incluindo o meu. <BR/><BR/>Hoje vou tirar pelo menos umas horas para <BR/> me actualizar um bocado.<BR/><BR/>Aqui tenho uma boa professora. O conteudo deixa-me absorto.<BR/><BR/>Penso que o Positivismo tinha razão de ser na época de Kant mas será possivel evoluir um bocado? O Bergson veio fazer essa transição. Nunca fui radical e penso que se bem que conheço o Bergson, também ele não o foi ao ponto de sobrevalorizar o espirito sobre a matéria. Estamos nesta dimensão, a terceira em que não existe espirito sem matéria mas também um corpo é apenas corpo quando o espirito o abandona. É assim tão dificil de entender? Não peço que venham concordar, apenas exponho a minha visão. Assim como o espirito só é espirito quando deixa de ter fome. Não vale a pena filosofar sobre isto quando não se tém de comer. Não sei se deu para me perceberem.<BR/><BR/>Rosa, obrigada por partilhares o teus conhecimentos. O teu blog é um verdadeiro serviço publico.<BR/><BR/>Bjufas deste Atlantis.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9382925.post-1114004311960251892005-04-20T13:38:00.000+00:002005-04-20T13:38:00.000+00:00As formas são as ideias, e eu diria que a substânc...As formas são as ideias, e eu diria que a substância é a essência. Senão éramos pedras, só matéria.<BR/><BR/>PJG, bem sabes que eu tb tenho a minha veia racionalista apurada mas isso não invalida que não acredite na dimensão espiritual. Palo contrário, tento é explicá-la e há mesmo explicação, senão tb era mais céptica.<BR/><BR/><BR/>*Viste o texto acima que era private joke nossa? :) BJ*RDhttps://www.blogger.com/profile/10553270053568081812noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9382925.post-1113952487953897762005-04-19T23:14:00.000+00:002005-04-19T23:14:00.000+00:00sem querer meter bedelho em opiniões alheias e "co...sem querer meter bedelho em opiniões alheias e "como quem fala a tomar um café, eu digo": para quem acredita que a vida existe apenas num plano material, no qual a matéria é a razão da existência ou inexistência da espiritualidade, a sua opinião, Kavalier Clay, é bastante aceitável. mas recordo-lhe que felizmente nem todos têm a mesma opinião... há quem acredite numa existência onde o corpo, ou a massa encefálica esmagada por um camião de 12 toneladas, não sejam absolutamente, para não dizer completamente necessários, para que o espírito ou outra qualquer forma de existência sejam reais... seria muito triste se fossemos só isto...eu quero acreditar que somos algo mais. não acha que o tipo de existência que defende, baseado na matéria, é insatisfatório demais para andarmos todos cá durante tantos anos? se assim fosse pedia que um camião me esmagasse o crâneo assim que tivesse acesso à linguagem...<BR/>caput para a vida...Vítor Leal Barroshttps://www.blogger.com/profile/00938114776523014081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9382925.post-1113916907234635502005-04-19T13:21:00.000+00:002005-04-19T13:21:00.000+00:00Não conheço a fundo a obra de Bergson, mas concord...Não conheço a fundo a obra de Bergson, mas concordo com a direcção do teu post e do comentário do vasco, na medida em que a espiritualidade é um aspecto fundamental da construção do eu. <BR/><BR/>beijoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9382925.post-1113900900009439452005-04-19T08:55:00.000+00:002005-04-19T08:55:00.000+00:00Grande Bergson. Na minha opinião é esse o caminho ...Grande Bergson. Na minha opinião é esse o caminho a seguir: a superação do positivismo. Senão é dizer que somos apenas uns seres puramente materialistas e que tudo se reduz a uma lei mecanicista. E o espírito, onde fica? Se fosse tudo tão linear como tentam fazer crer os positivistas, a nossa felicidade bastava-se em grande medida com a posse. E isso sucede de facto? Não me parece. Daí se calhar as inúmeras crises de identidade. Bom post Rosa. Beijinhos.Anonymousnoreply@blogger.com